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Atendimento Psicológico em Português
Para Brasileiros em Israel

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Quem escolhe emigrar toma uma das decisões mais difíceis que existem: deixar o próprio país em busca de uma vida  melhor. Ainda que as condições dessa mudança de país sejam favoráveis e que a pessoa tenha emigrado por vontade própria,  mesmo assim estamos falando de um processo delicado e custoso emocionalmente, que abala questões identitárias e envolve necessariamente vários pequenos lutos.

O "enraizamento" (processo de criar raízes em um dado contexto humano)  é uma necessidade da alma, e ao mudarmos de país, estamos inevitavelmente deixando parte de nossas raízes familiares, sociais, culturais e afetivas em outro lugar.  Como dizia  Juan Gelman (escritor e poeta argentino filho de imigrantes judeus ucranianos), "alguns migrantes podem sentir-se uma "planta monstruosa", com raízes a milhares de quilômetros de distância do caule e das folhas".
 

Sem dúvida, a imigração de judeus para Israel, conhecida como Alyiah, é um tanto especial nesse sentido. Afinal se trata de ir para um lugar considerado o "lar nacional dos judeus", o que de alguma forma pode contribuir para esse sentimento de pertencimento à um povo e a um lugar. 

 

Mas pela minha experiência pessoal e clínica, percebi que de qualquer maneira existe um sofrimento que é inevitável nessa mudança para um país com tantas complexidades (como por exemplo a questão das guerras) e  com um idioma e cultura tão diversos do Brasil. Na minha experiência em atendimento a brasileiros em Israel, fui percebendo que os desafios enfrentados por quem optou por recomeçar a vida nesse pedacinho do mundo são muitos: sociais, profissionais e  culturais, que impactam no psiquismo de quem fez essa escolha e trazem muitas inquietações e sofrimento.

 

Acredito que a psicoterapia nesse momento de vida  pode auxiliar  brasileiros que residem em Israel e lidarem melhor com as repercussões emocionais nesse novo processo de construção de vida e reformulação de identidade.

"Emigrar é deixar um lugar por outro, com o lugar que você deixou amarrado ao tornozelo com correntes de aço. Se é difícil para uma pessoa emigrar, é apenas porque é difícil andar no mundo quando um país inteiro está preso a seu tornozelo, arrastando-o para onde quer que você vá."

        Ayelet Gundar-Goshen

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Maíra  Golovaty. Lederman  

  psicóloga  clínica 

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